Cadeira n. 19 – Patrono: Ademar Macedo (1951 – 2013)

 

Nasceu a 10 de setembro de 1951, em Santana do Matos/RN.

Perdeu seu pai muito cedo, aos 7 anos, tendo infância difícil, mas a mãe e irmão mais velho nunca deixaram faltar nada, inclusive o estímulo.

Aos oito anos foi morar em Zabelê, município de Touros também no Rio Grande do Norte, onde ficou até 1963. Quando se mudou para Natal, terminou o primário e através de uma seleção (concurso), em 1965 foi para o Ginásio Agrícola de Ceará-Mirim/RN; terminando o ginásio voltou para Natal onde fez o Científico (naquela época) que era o 2º Grau. Em 1971 entrou Para o Corpo de Fuzileiros Navais, passou no 1º concurso para Cabo, foi cursar no Rio de Janeiro. Voltou para Natal em 1980 e em 81 perde uma perna num acidente.

Numa maneira de passar melhor o tempo, começou a frequentar cantorias de viola, festivais de Violeiros, tudo o que dizia respeito a Poesia Popular, e começou a fazer algumas estrofes; e seus irmãos Francisco Macedo e Augusto Macedo (falecidos) que já eram poetas, o incentivaram. Poeta popular, conhecido em todo estado devido as suas declamações nas rádios: (Rural de
Natal, Rádio Poti e 98FM), foi convidado por José Lucas de Barros, que assistia as suas declamações nas cantorias e nos festivais e por Joamir Medeiros, que ouvia nas Rádios, para ingressar na ATRN (Academia de Trovas do R.G.do Norte), foi sabatinado e após uma comissão analisar as trovas feitas por ele, foi aprovado desde 2004.

Premiado em 21 Cidades de diferentes estados; todas em Concursos Nacionais de Trovas. Teve também alguns Prêmios em “Poesia”  apenas no seu estado.

Um poeta completo, versando sobre várias modalidades, além de violeiro e cantador. Por muito tempo foi um incansável divulgador dos versos de todo mundo, através de seu "Mensagens Poéticas", que era publicado por ele e retransmitido por dezenas de informativos on line.

Em 2006 teve um câncer no intestino, operou em 2006, no Rio de Janeiro; fez 52 quimioterapias e 25 radioterapias. Faleceu em 15 de janeiro de 2013, do "câncer".

Obras:
“...E da dor se fez poesia.”,
“Sexteto em sextilhas”,
“Sexteto potiguar”,
“Sextilhas a quatro vozes”,
“Três à mesa da poesia”,
“No compasso das setilhas”.

Obras Em Parceria:
“Poesias Em Quatro Versos”,
“Dois Poetas Em Setilhas”,
“Um Debate Em Setilha Agalopada”,
“Nos Arpejos Das Setilhas”,
“Um Rojão Em Sextilha Agalopada”.

CDs declamando Poesias:
“Na cadência da poesia”
“O poeta e a raposa”(Com declamações ao vivo, na 98 FM)