Trabalhou na loja de seu pai até que foi trabalhar na Texaco no controle de distribuição de combustível. Saiu da Texaco para casar e montar um armazém de secos e molhados; tendo dois filhos Márcio e Hélio. Vendeu o armazém e foi trabalhar como propagandista no Laboratório Pfizer onde foi Supervisor e Gerente de Filial.
Por motivos pessoais mudou-se para Niterói e, ainda dentro do ramo, trabalhou no Instituto Fontoura, fabricante do Biotônico Fontoura, como Gerente de Filial e posteriormente, voltando a São Paulo Gerente de Vendas da Revlon e depois da Yardley no ramo de perfumaria e cosméticos.
Separou-se de sua esposa, teve uma companheira e, com ela, dois filhos Ivan e Tatiana.
Com a mudança para Niterói começou na Trova. Dava um Curso de Chefia e Liderança para jovens no Clube Hebraica, e foi introduzido na trova por Magdalena Léa, que no Clube fazia palestras sobre Psicologia Infantil
Em 1972 concorreu pela primeira vez a um concurso de trovas em Niterói. Ganhou uma Menção Honrosa. Menção Honrosa em Curitiba. Frequentou as reuniões na casa do Milton Loureiro, junto com Manita, Sávio Soares de Souza e outros Trovadores.
Na época, como Gerente de Vendas de uma multinacional, viajava muito, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Salvador, Recife e Belém e em todas estas cidades garimpou livros de ou sobre a Trova.
Após 40 anos, teve cerca de 700 ou 750 Trovas premiadas, sendo Magnífico Trovador na UBT-Nova Friburgo; Emérito Trovador na UBT – Pouso Alegre e o Prêmio “Lilinha Fernandes” da UBT Porto Alegre.
Em 2000 fez um livro: “Trovas de quem ama a Trova”, com 300 Trovas.
Fez inúmeras Oficinas de Trova e alguns Concursos onde foi o Organizador; tendo feito também um “Jogral de Trovas” apresentado em diversos lugares sempre com muito sucesso. Por volta de 1977 foi para São Paulo, com a recomendação do Presidente Nacional da UBT de organizar em São Paulo. Criou uma Delegacia de Trovas, sendo Delegado. Fez reuniões em sua casa, com nove Trovadores. Em 1977 começou a fazer circulares com os Concursos em andamento e, finalmente, em agosto de 1978 saiu o primeiro número do “Informativo”. Neste ano fez um Concurso para Novos Trovadores. Em 1978, foi feita uma circular para colher dados e sugestões dos Trovadores, muito bem aceita e respondida por todos que a esta altura, já era dezesseis. Em 1979 o I Concurso Nacional. Em maio sai “oficialmente” o Nº 1 do Informativo.
Em novembro de 1979, uma Reunião Especial elevava a Delegacia a Seção com as presenças de Carolina Ramos (Presidente Regional da UBT); Dias Monteiro (Presidente Estadual da UBT), ao mesmo tempo foi feita a eleição da Diretoria da Seção e, foi eleito Presidente.
Em outubro de 79 foi criada a categoria de “Assinante do Informativo” que começou logo com vinte assinantes. Em 1981 foi eleito Presidente Estadual da UBT. Daí em diante organizou uma série de concursos.
Em 1981 conseguiram junto à ECT a emissão e uso de um carimbo comemorativo do “Dia do Trovador”.
Possuía uma coleção de imagens não religiosas de São Francisco de Assis, Padroeiro dos Trovadores, pela admiração que tinha à uma das maiores figuras que o mundo já conheceu.
Faleceu em 12 de julho de 2013, de insuficiência respiratória, sendo enterrado em Itapecerica da Serra/SP.
Fonte:
União Brasileira de Trovadores do Estado de São Paulo
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